segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Algo queima

Algo queima
Esconde-se pureza do amor!
Sua singelidade não pode te cegar
Então minha paixão pode me mostrar
O que se deseja transmuta meu pensar

Mãos frias
O calor não está aqui
Não vagueia nestas partes
Antes de vagarosamente me encontrar
Esvaia-se o querer
Do indescritível sentimento
Que sou incapaz de abster

Pecado
O coração já existiu dele
Realizar, experimentar
Não sou fruto da inexperiência

Atrás da vergonha me escondi
Porém trancar para si
Pressionadamente irá sucumbir
E ao não suportar
De tanto ouvir o sádico contar
A espontaneidade tomará meu lugar

“A vida é curta e a espera é longa”
Ceder responde a viver
Longas palavras
Contam ao arder

Te conheci por teus olhos
Enxerguei tua alma
Escutei a mais bela canção
Vinda de tuas palavras

Recostar em teu peito
Sentir teu abraçar
Incomodada por nervosismo
Por meu coração não parar de pulsar Cada dia sem me acostumar
Um dia a mais para compensar

Algo queima
A luxuria de teus cabelos
Até o abismo seria perfeito
Se pudesse te beijar

Os lábios de um guerreiro
O prefácio do meu tremer
Contra aos meus te respondo
Te devolverei o ar
Se me permitires de abraçar

Sua força, enrijece os tolos
E tolas a vir criticar
Músculos que me abrandam
Situação de vertigem
Abaixo do luar.

Deslizando sobre ti
Minhas mão notam o arrepiar
Isto que almejar sem realizar faz
Não te usando: vulgar
Isto não é amar


Entre tudo
Se não enxergo tua alma
Não passa de me apaixonar
Algo queima. 

Lily.

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