sábado, 24 de agosto de 2013

Ao sol

Ao sol,
Deixa-me sentir seu ar,
Milésimos junto ao meu,
Deixa-me te abraçar,
Meu calor perto do teu.

Deixa-me afagar em teus braços
E reluzir a minha paixão,
Deixa me afundar
Nas batidas do seu coração
E pede-me,
Queira,
Ser a única fonte da minha inspiração.

Deixa teu sangue te percorrer
Como posso acelera-lo,
Te aquecer...
Se não te arrepio,
Não ouvirei dizer para ficar
Até amanhecer.

Não peco por te querer
Pecado é infringir,
Omitir
E me iludir
Ao longe de você.

Excito sua presença,
Não quero satisfazer,
Disto tenho vergonha.
É pecado não tremer,
Pois não há paixão.
Sem sentido é não sentir,
Sinônimo de não ter coração,
Impetuoso, acredito não me iludir.


A lua,
Mostra-me tua beleza
Mesmo no escuro.
Cada contorno,
Um mimo de sonho.
Sua pele,
Resume-se em meiguice,
Alva como a pureza dos meus sentimentos.

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