Com todo o avanço tecnológico, as pessoas
tornaram-se desinibidas diante de aparelhos, mas não perante faces concretas.
A liberdade cresce no terreno da espontaneidade, muitos
a-perderam por serem prisioneiros do padrão sistemático que impuseram sobre
nós, onde devemos aceitar calados, o que nos propuseram.
E com isso os fracos inventam desculpas para acobertar seus conflitos, não
conseguindo enxergar além da realidade, deixando suas utopias de lado, rompendo
seus sonhos, caindo na rotina e seguindo a mesmice. E é doloroso quando lutamos
pelos nossos objetivos e um alguém não mostra o apoio, mas o que é para nos
manter em pé é a esperança de alcança-los e a consciência de que valerá a pena.
Se considerar a brevidade da existência, não
deixaria sua insistência;
Dentro do curto parêntese de tempo, reflito sobre
tudo o que está além de mim e enxergo minha pequenez.
Quando considero que depois pode não existir mais nada,
compreendo minhas extensas limitações e me liberto para ser apenas um ser
humano e apenas dar uma vírgula para quem resolver colocar um ponto na vida.
Um ex: Um chefe de polícia pode lidar com ladrões por seu
treino, mas ao passar pela porta de sua casa, não lida com seus sentimentos e
sonhos, luta pela segurança social, mas o furto de suas emoções é mais
perigoso; se acha forte o bastante, mas de nada adianta essa dureza, sem um
ombro amigo para chorar e deixa o que almeja de lado.
Somos prisioneiros do sistema, se a mente é um universo
infinito, porque não se libertar?
“Um ser humano não morre quando seu coração para de pulsar, mas quando de
alguma forma deixa de amar.”
Lily.
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