Como querer que alguém saiba de
algo que nunca viu, nunca escutou ou nunca vivenciou? Daí está inerente a famosa frase que diz que não podemos exigir
dos outros o que não podemos dar. Nisso também faço uma ligação entre
tolerância e paciência. Devemos aceitar as limitações de cada pessoa e
ajuda-las quantas vezes forem preciso.
A questão é: Os pais culpam seus filhos, reclamam, dizem não. Mas os filhos não sabem o por quê
passam
por isso. Além disso, algo que não foi ensinado não pode ser exigido. É como em uma avaliação de escola: um assunto que não foi dado em sala de aula não pode ser cobrado em uma prova.
por isso. Além disso, algo que não foi ensinado não pode ser exigido. É como em uma avaliação de escola: um assunto que não foi dado em sala de aula não pode ser cobrado em uma prova.
Os pais nasceram primeiro, eles já estão cientes de algumas situações, sabem o que é certo e errado e porque é certo e errado. Os filhos vieram depois, eles não tem conhecimento sobre o mundo e muito menos se eles tem uma rotina pré-definida. O que está fora dessa rotina, o que é diferente para eles, será desconhecido e se for errado, não poderá ser compreendido sem ajuda.
O que os filhos sabem senão o que os pais ensinam? Estou escrevendo sobre os filhos com uma família e não os que tem que aprender nas ruas por não ter outra opção.
- A situação de reclamar e não explicar o motivo:
Quando a criança ainda é bastante
nova, os pais devem impor limites, dizer não ou colocar de castigo. As crianças
pequenas, de até 3 anos, não fazem associações e não sabem discernir, então basta o pai educar e não
explicar toda a situação.
Quando a criança começa a formar
seus pensamentos e conhecer o mundo ao seu redor, já cabe aos pais dizer "não" diante de uma atitude errada dos filhos e explicar o porque dessa
advertência. Quando os pais colocarem seus filhos de castigo, devem explicar
porque estão fazendo isso, mostrar onde a criança errou e como ser educada ou
correta.
E o mesmo acontece quando essa
criança cresce e até quando se torna adolescente. O dialogo tem que ser
constante desde sempre. Se os filhos erraram, os pais não devem gritar, perder
a paciência, se irar ou até mesmo bater nos filhos. Isso irá causar angústia e
até uma má-formação nos seus filhos que não desenvolveram a capacidade de
analisar situações.
Entendo que em um momento de decepção a emoção acaba sendo descontrolada, mas deve-se proteger a emoção, e depois de uns trinta segundos talvez ou quando estiver mais calmo, fazer a advertência e explicar aos filhos porque aquilo está errado, quais as consequências e como seria o correto. Ou então até complementar com isso um acordo entre ambos.
Entendo que em um momento de decepção a emoção acaba sendo descontrolada, mas deve-se proteger a emoção, e depois de uns trinta segundos talvez ou quando estiver mais calmo, fazer a advertência e explicar aos filhos porque aquilo está errado, quais as consequências e como seria o correto. Ou então até complementar com isso um acordo entre ambos.
São diversas situações, mas os pais
devem sempre buscar conversar e entender as causas e não as reações exteriores.
- O debate de ideias entre pais e filhos:
Muitos pais se ofendem quando são
contrariados, acham que é uma falta de respeito e um confronto com sua
autoridade. Um pai não pode mandar em um filho apenas “se
aproveitando” da sua autoridade ou quando deseja uns minutos de descanso.
Pais e filhos devem ser melhores
amigos, terem confiança um no outro. E essa confiança se esvai a medida que os
pais enchem os filhos de defeitos e ideias negativas. Como pode um pai julgar
sem conhecer as causas, desqualificar os filhos e depois reclamar porque os
filhos se afastaram e não conversam mais dentro de casa?
Como os pais podem exigir uma
atenção que não deram? Um carinho que não foi mostrado? Entende-se que
muitos pais tem preocupação e amor pelos filhos, mas a vida de uma pessoa
precisa ser cheia de gentileza, carinho e elogios. Se os pais tem preocupação e
amor, eles precisam demonstrar, isso não deve só ficar no pensamento deles,
porque é muito difícil para um filho pensar: Ele age me xingando, mas eu
entendo que é o jeito dele e a raiva dele é por causa da preocupação.
Quando os pais pedem desculpas por gritarem, se irarem ou por qualquer atitude errada que sem querer ou não cometeram, eles não diminuem sua autoridade. Com isso os filhos aprendem a pedirem desculpas, aprendem a reconhecer seus erros e acabam admirando e se aproximando dos seus pais.
Quando os pais pedem desculpas por gritarem, se irarem ou por qualquer atitude errada que sem querer ou não cometeram, eles não diminuem sua autoridade. Com isso os filhos aprendem a pedirem desculpas, aprendem a reconhecer seus erros e acabam admirando e se aproximando dos seus pais.
Como um pai que não reconhece
seus erros quer exigir que os filhos reconheçam os deles? Onde eles irão
aprender isso? Por mais que os pais falem que os filhos devem agir de tal
maneira, eles devem lembrar que as crianças adquirem o comportamento das
pessoas mais próximas, então por mais que se eduque com palavras, se os gestos
e as atitudes não condizem com o que é dito, as palavras não fazem efeito,
porque como eu disse: os filhos repetem as atitudes dos pais.
- Proibir não educa
O título já diz, proibir só vai
ocultar o errado. Qualquer pessoa pode descobrir “esse errado” ao longo da vida
e ao se deparar com tal situação não terá o conhecimento para talvez se afastar
ou saber como lidar.
Quando se proíbe algo, pode
acontecer de despertar a curiosidade, mas também não forma o pensamento da
pessoa. Sabe-se que aquilo é errado, mas não se sabe o porque, as causas, as
consequências, nem como é o correto ou como concertar o erro.
O que deve se fazer é permitir e
observar e acompanhar para alertar o certo e o errado, as consequências e
causas. Porque um não sem explicação não pode ser entendido e cumprido.
Um exemplo: a internet.
Proibir os filhos de usar a internet não é bom. Por mais que pareça ilógico, o correto é permitir.
O que fazer?
Primeiramente o dialogo. Conversar com o filho sobre como usar, que sites visitar e que sites não visitar, alertar para não clicar em propagandas e em tudo o que vê, não acreditar em tudo o que está escrito, não falar com estranhos e explicar o mal que isso pode ocasionar. E o mais importante! Transmitir confiança e oferecer ajuda!
Os pai devem transmitir confiança para os seus filhos para que se algo acontecer, eles não sentirem
medo de contar e acabar escondendo. Os pais podem dizer que se algo estranho acontecer, que os filhos podem contar com eles, contar os problemas que eles não vão reclamar sem motivos, eles irão tentar entender e junto com os filhos irão resolver os problemas juntos. Talvez até perguntar: e então, posso confiar em você?
Proibir os filhos de usar a internet não é bom. Por mais que pareça ilógico, o correto é permitir.
O que fazer?
Primeiramente o dialogo. Conversar com o filho sobre como usar, que sites visitar e que sites não visitar, alertar para não clicar em propagandas e em tudo o que vê, não acreditar em tudo o que está escrito, não falar com estranhos e explicar o mal que isso pode ocasionar. E o mais importante! Transmitir confiança e oferecer ajuda!
Os pai devem transmitir confiança para os seus filhos para que se algo acontecer, eles não sentirem
medo de contar e acabar escondendo. Os pais podem dizer que se algo estranho acontecer, que os filhos podem contar com eles, contar os problemas que eles não vão reclamar sem motivos, eles irão tentar entender e junto com os filhos irão resolver os problemas juntos. Talvez até perguntar: e então, posso confiar em você?
É claro que as vezes os pais
precisam saber os momentos de serem rígidos e serem compreensivos.
O mesmo sobre amizades, os pais
devem instruir os filhos e sempre acompanhar, sempre conversar e perguntar quem
é a pessoa, para onde está saindo, com quem, pedir para deixar os números dos amigos (e explicar que é para o caso de acontecer algo saber com quem está e
para quem informar), saber o nome dos amigos, e sempre mostrar interesse pelos
assuntos dos filhos. Sempre instigar o dialogo.
Entendo que como pai é bastante
complicado. Vamos dizer que o filho tem um colega fumante, o pai naturalmente irá
ficar bastante preocupado, mas deve conversar com o filho, falar para ele não
se influenciar, até falar para andar menos com a pessoa se necessário.
Outro dia, vi um exemplo em uma
propaganda na televisão: Um filho usuário de drogas, tinha usado em casa e no
momento a mãe chegou. A mãe começou a gritar com o filho e que até falar
coisas horríveis para ele. Isso só piora a situação, é muito difícil fazer um
filho despertar disso com tantas
criticas na sua cabeça, com tantas coisas que o deprimam. Na propaganda,
mostrava esse lado e logo depois um lado diferente da situação: A mãe chegou e
o filho falou: eu não consigo. A mãe abraçou ele e disse: Você consegue, nós
vamos sair dessa juntos.
Enfim, essas são algumas das
minhas opiniões sobre esse relacionamento familiar.
- As dicas são:
Sempre ouvir, nunca responder de imediato (para não falar o que não quer nos momentos de raiva), conversar bastante (se caso acabou se esquecendo e não fez isso na infância, na adolescência será difícil, mas não impossível, é só tentar bastante, quantas vezes for preciso), compreender as causas e não a reação exterior, saber o momento de ser exigente e o momento de ser compreensível, passar confiança para os filhos se abrirem com os pais, mostrar suas emoções, não ter vergonha de pedir desculpas. Mas também não permitir tudo (por exemplo, se o filho desobedecer e o pai conversar uma vez e na segunda o filho desobedecer de novo, dar um pequeno castigo, deixar sem televisão, sem celular por um tempo...). Sempre buscar soluções ou acordos, se de um jeito não funcionar, buscar outros, mas sempre sem violência e sem palavras negativas que possam corromper a personalidade do filhos.
Filhos que repetem os gestos dos
pais não foram estimulados a debaterem e formar seus próprios pensamentos, são
repetidores de ideias certas ou erradas. Até as ideias erradas são saudáveis
para descobrir as corretas.
- Referências
“Jamais exigir o que os outros
não têm para dar. Exigir de um filho ou aluno que reconheça seus erros e sejam
sóbrios no exato momento em que erram é uma afronta. Exigir que nosso cônjugue,
parceiro(a) ou namorado(a) seja coerente durante uma crise de ansiedade é um
desrespeito. Cobrar dos funcionários lucidez e reflexão no exato momento em que
tropeçam ou falham é uma injustiça. Nesses momentos, tais pessoas estão presas
pelas janelas killer, bloquearam milhares de outras janelas, não tem portanto,
condições de pensar, analisar, refletir, enfim de pensar por múltiplos
ângulos.”
“Há pais que nunca elogiaram seus
filhos, mas querem receber elogios deles. Raramente os beijam, mas querem
receber afeto deles. Raramente foram compreensivos com os desacertos deles, mas
exigem deles uma mente compreensiva. Querem o retorno do que não ensinaram.
Um pai carismático procura
instigar, brincar, viver aventuras com seus filhos. Em alguns momentos é um
palhaço, em outros um mestre; em alguns momentos é paciente, em outros é
exigente. Sabe que há momentos para disciplinar e cobrar e outros para se doar
e abraçar.”
Lily.
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